Artigo
E AGORA JOSÉ ?
Por Milton Atanazio*
Por Milton Atanazio*
A mais decisiva eleição da história da República está chegando e a proximidade coloca o eleitor brasileiro diante de uma encruzilhada.
Se
por um lado temos um oceano de indecisos que torna impossível antecipar o
desfecho destas eleições. Por outro, não resta a menor dúvida: apenas um desses
caminhos irá selar o seu destino pelos próximos anos.
— Ou o país retoma as rédeas do crescimento, com a aprovação das
reformas estruturais necessárias para resgatar a economia do limbo;
— Ou retrocede à antiga matriz populista, responsável pelas atuais
mazelas como desemprego, inflação, falência da indústria e total desajuste nas
contas públicas.
Às vésperas da
reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da
ex-presidente não eram plenamente conhecidas e o resultado foi catastrófico.
O que Dilma prometeu em
outubro de 2014, bem lembrados pelo O
Antagonista e Crusoé, impactou a economia até o impeachment. Promessas como
baixar a conta de luz, retomada do crescimento, controle da inflação, não
elevar juros e geração de empregos foi para o “beleléu”, ou seja escafedeu-se. O que tivemos foi apagão e tarifaço;
o PIB que despencou e chegou a 3,85% negativos; a inflação que saltou de 6,40%
para 10,67%; a Selic que chegou a 14,25%
e a taxa de desemprego que cresceu 90%.
Economia
não admite experiências de laboratório e as consequências podem se estender por
gerações. A volta à matriz populista é hoje uma possibilidade real que coloca
em xeque os planos que você tem para si e para sua família daqui pra frente.
Teremos duas pesquisas
importantes nesta semana, mas por enquanto o quadro é este, neste primeiro
turno:
Está havendo um duelo entre
Bolsonaro e Hadad, que pretendem manter esta polaridade e partir para o tudo ou
nada do segundo turno. Não se sabe o que pode acontecer.
O Ciro poderá entrar nesta
dança e o Alkimin precisará de uma ação muito forte ou um fato novo, para
participar efetivamente do jogo, que mude o rumo deste primeiro turno em 07 de outubro
de 2018.
Conversas e apoios são
disputados ferrenhamente entre todos. O que assistimos são os candidatos
criticarem o que fez o governo Temer, como Ciro, Alkimin, Meireles etc.
Apresentam propostas claramente por oposição ao que está aí. Oposição ao Temer.
E isso já não faz diferença. A "Inês é
morta". Outubro está aí mesmo e você amigo leitor e eleitor, terá
que escolher o melhor para o Brasil.
Eu sei que não é esse futuro
que você quer para sua família e não quero para a minha também.
*Milton Atanazio é jornalista,
comunicador, árbitro judicial, consultor diplomático, cônsul honorário da
Bielorrússia, editor da Revista VOX e Publisher da BrazilianNEWS
Nenhum comentário:
Postar um comentário